Topic: Linux O Metrô de SP economiza 2 milhões de reais por ano apenas com uso de Open Office. Segundo Gustavo Mazzariol, gerente de TI do Metrô de São Paulo, a empresa de economia mista já utiliza mais de uma dúzia de software de código aberto e a tendência é que isso aumente ainda mais.
"Não somos só software livre. Temos uma rede corporativa rodando em Windows NT, migrando agora para (Windows) 2000. Usamos (banco de dados da IBM) DB2 no mainframe e Oracle na baixa plataforma. Mas também é preciso acreditar no software livre, trabalhar um pouco com o imponderável", declarou o executivo durante o IT Leaders Summit Governo, evento realizado no último final de semana pelo IDG Brasil e jornal COMPUTERWORLD.
Segundo o executivo, o Metrô gasta hoje mais de 3 milhões de reais apenas a limpeza da companhia, o que faz com que verbas direcionadas a área TI, por exemplo, tenha recursos cada vez mais escassos. "Os custos são crescentes e as verbas são minguantes, não tem jeito. Temos que aprender a controlar os gastos", declarou.
Ao expor seus desafios e metas no Metrô, Mazzariol apresentou algumas das razões que levam o Metrô a apostar cada vez mais em sistemas de código aberto. "O software livre não é grátis e nem tem que ser. Mas a questão é que por meio dele eu posso compartilhar conhecimento com terceiros. Alguns dizem que software livre não tem qualidade, isso não é verdade. Além do mais, é preciso lembrar que GNU/Linux é só um produto dentre tantos".
Entre os sistemas hoje utilizados pelo Metrô estão StarOffice, Samba, DNS, NTOP e Intellicad. "Usamos software livre em nosso serviços de e-mail. O gerenciamento de cada conta, que antes custava cerca de cem reais por mês, caiu para dois reais por mês", declarou o executivo.
Hoje o Metrô de São Paulo já utiliza GNU/Linux pesadamente em seus servidores. A meta agora é, segundo Mazzariol, o sofware livre para o desktop de todos os funcionários.
Fonte: IDG Now!
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