Com a voz o FBI

Com a voz o FBI

Ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção.

Usar armas em legítima defesa só dá certo no cinema. Segundo o FBI [FBI, 2001], “para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes”. As armas em casa se voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias, mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos acidentes. No Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros acidentais todos os dias. [Datasus, 2002].

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Mais fatos

Na Grande São Paulo, segundo dados da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, 60% dos assassinatos são cometidos por pessoas sem histórico criminal e por motivos banais, como brigas de trânsito, discussões em bares e outras situações em que o destempero e os efeitos do álcool se associam à existência de uma arma à mão para produzir uma tragédia.

Controlar as armas legais ajuda na luta contra a violência e na luta contra o crime. Levantamento da polícia do Rio de Janeiro mostra que 76% das armas apreendidas naquele Estado (1993-2003) são fabricadas em território nacional e 30% destas tinham registro legal. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo de 1993 a 2000 mostram que 100.146 armas foram roubadas, furtadas ou perdidas, cerca de 14.306 ao ano. O que comprova que as armas compradas legalmente acabam nas mãos de criminosos seja por perda, roubo ou revenda.

Não é direito mentir
em 1904, no Rio de Janeiro - um movimento contra a vacinação obrigatória antivariólica determinada pelo governo. Na época o Rio era a maior cidade do país e a ausência de saneamento básico expunha a sua população às epidemias de febre amarela e varíola. O então presidente Rodrigues Alves e o cientista Osvaldo Cruz, decididos a combater a febre amarela, organizaram uma campanha sanitária contra a doença. A campanha tinha várias medidas, sendo uma delas a vacinação obrigatória. Imediatamente a cidade assistiu a violentos confrontos entre populares e forças policiais por conta da obrigatoriedade, era o direito a "não ser vacinado" que estava em jogo. De fato era o Estado se impondo sobre a Sociedade. Passada a revolta, a vacinação foi reiniciada e em pouco tempo a varíola desapareceu do Rio de Janeiro.

Mais recentemente o Estado fez um diagnóstico igualmente grave no campo da saúde pública. Os acidentes de carro era a principal causa de morte no Brasil. O novo código de trânsito tornou obrigatório o uso do cinto de segurança, interferindo nas liberdades individuais. Por que o Estado deveria decidir se EU devo ou não devo usar cinto de segurança? Desde a aprovação do código, o número de mortes causadas por acidentes foi reduzido em 60%.

Por mais incômoda que seja a idéia, é função do Estado interferir. Abrimos mão de uma série de direitos para que possamos viver em sociedade. Essa é a idéia que funda o contrato social. Hoje, por exemplo, o Estado obriga os pais a matricularem seus filhos na escola, não podemos andar pelados na rua (que dimensão pode ser mais individual do que essa?), não podemos tampouco, andar mais rápido do que 120Km/h, mesmo que a estrada na nossa frente esteja vazia. Os exemplos são infinitos.
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Não é direito mentir II
Não é direito tirar o direito da Indústria de armas. Isso é um absurdo.
Não é direito 95% dos homicídios em São Paulo são causados por "cidadãos"
que obviamente após usarem suas armas, embriagados, raivosos o deixaram
de ser!


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